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Quando a casa vira rua

  • Carlos Correa
  • 1 de mai. de 2016
  • 3 min de leitura

Semana de Integração - Quando a Casa Vira Rua: a espacialização conceitual do projeto de habitação social e a interação com o "público"

 

Entre os dias 02 e 05 de maio, estaremos expondo parte de nossas discussões prévias sobre o projeto para o público universitário de maneira tridimensional e interativa.

Até o início do lançamento do projeto de instalação, as discussões entre o grupo formado por estudantes de Arquitetura e Engenharia Civil tinha retratado principalmente a escolha e a criação de uma problemática. Onde trabalhar? Com quem trabalhar? Onde queremos chegar? Como implantar uma moradia social?

A questão levantada sobre a implantação da moradia social, ou até mesmo de uma morada coletiva genérica, foi o que nos pareceu mais palpável e interessante de tratar com pessoas de fora do ambiente da construção civil (visto que essa era a ideia da instalação). Além disso, alguns conceitos além da implantação, como a gentrificação, seriam abordados de maneira mais sutil e menos direta. Ainda que tivesse nos sido sugerido que fosse trabalhado o ambiente interno da residência, o grupo preferiu focar nas discussões que estavam sendo levantadas, que não haviam chegado a abordar plenamente o espaço interno da residência.

A ideia geral da instalação é expressa em duas etapas, expositiva e interativa. Na primeira, buscamos mostrar ao participante um pouco do caso escolhido pelo grupo - seu histórico, sua vivência atual e sua relação com o entorno-, a fim de sensibilizá-lo, mostrando a arquitetura como um possível instrumento social. Na segunda etapa esperamos que o breve conhecimento de caso e suas experiências próprias sejam traduzidas em um método de implantação de habitação coletiva.


EXPOSIÇÃO/SENSIBILIZAÇÃO

Através dos elementos, sua disposição e a demarcação no chão, além de imagens, frases selecionadas e pequenos elementos dispostos, o contexto geral da comunidade Areias do Campeche é mostrado ao usuário, que pode percorrer o espaço livremente e capturar as informações da maneira que achar melhor (até mesmo através de conversas com parte do grupo que se encontrará presente durante a instalação).


INTERAÇÃO/CONSTRUÇÃO

Nos elementos dispostos sobre algumas das caixas vermelhas (usadas nesse caso como "mesa"), o participante pode, a partir da configuração espacial existente, mover as caixas, reconfigurando o espaço e criando um processo de implantação da nova moradia social, de maneira a sugerir não somente um "processo de construção" mas também uma forma que, subconscientemente, ele considera como adequada para esse tipo de habitação (habitações em fita, pouco verticalizadas, altamente verticalizadas, residências independentes,...)


A instalação também serve como um potencial de atração para um problema eminente de urbanização e gentrificação para uma parcela da população que costuma ter o desenvolvimento da cidade, a desigualdade e a falta de conscientização sobre o direito de moradia como algo "comum" e inerente a sociedade. Para isso, além de mostrar essa situação-problema, gostaríamos de incentivar que as pessoas interessadas continuassem acompanhando o desenvolvimento do projeto, possibilitando isso através de redes sociais (na instalação mostradas através do QR Code).

A fim de tornar o ambiente e a explicação mais compreensível, foram desenvolvidas pranchas diferentes para a apresentação interna da disciplina e para a apresentação "em campo". Na instalação além de pequenas pranchas A4 explicando o funcionamento, haverá o QR code direcionando a um PDF com explicação um pouco mais aprofundada no qual será utilizada uma linguagem geral (sem termos arquitetônicos ou urbanísticos) em formato de aparelhos móveis. A descrição da instalação para a avaliação da matéria se encontra no fim dessa postagem e será disposta no local.



 
 
 

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