Quando a casa virou rua
- Carlos Correa
- 9 de mai. de 2016
- 2 min de leitura
Análise sobre a execução e desenvolvimento da instalação, como as ideias foram percebidas, brincadas e pensadas pelas pessoas.
A atividade de instalções teve como propósito demonstrar ao público do curso da arquitetura e para os que não conhecem o nosso desenvolvimento de trabalho, nossa área e o conceito escolhido pelo grupo.
O conceito utilizado pelo grupo foi de autonomia. Autonomia na relação de bem estar, casas com dignidade, versatilidade para vários tipos de famílias, autossuficiente, baixo custo e principalmente com o conforto devido à todas as famílias.
Conjunto como os de Aravena mostram grande influência para o grupo, pois mostram a versatilidade procurada e a ideia de conforto e autossuficiência que desejamos para os moradores das areias do campeche.


Montagem/Desmontagem
A execução da espacialização ocorreu conforme planejado, a montagem aconteceu em um dia, na segunda-feira, pelos integrantes do grupo que puderam comparecer. Mesmo em número reduzido conseguimos testar o número de caixas, aplicar os textos e imagens e mover os objetos necessários para o depósito.
Na quarta-feira, chegamos mais cedo para acabar a organização dos detalhes que teriam que ser postos em prática mais próximos ao horário da exposição. Mais uma vez ocorreu tudo bem, visto que tínhamos planejado todos os componentes e materiais e deixado tudo (tanto a fase 1 quanto a fase 2 de montagem) prontos desde a semana anterior.
Por se tratarem de materiais simples, a desmontagem ocorreu facilmente, os materiais foram destinados a reutilização pela ATARQ e parte deles reservados caso houvesse necessidade de outra montagem (não ocorreu).
Interação
Uma vez em contato com os universitários e integrantes da comunidade que ali passavam, não sabíamos se a instalação despertaria interesse e, assim, traria os resultados desejados pelo grupo. Felizmente, principalmente após os alunos das próprias salas integrantes de outras equipes, começarem a "brincar" no espaço o público geral também se sentiu convidado a participar. Foram diversas participações que, para nós, serviram o intuito tanto de informar e incitar a discussão sobre moradia social na cidade de Florianópolis mas também como forma de interpretar e estudar as proposições espaciais dos participantes.
A etapa 1 da atividade (sensibilização) funcionou ainda melhor que o esperado, visto que muitas pessoas não somente caminharam pelo percurso mas também conversaram com os membros do grupo presentes sobre o tema, expondo opiniões (alguns conheciam ou moravam próximos a área).


Já a etapa 2 da proposição (espacialização) era um pouco mais complicada de ser efetuada, algumas pessoas não se consideravam qualificadas ou com conhecimento suficiente para criar algo, outras disseram estar com pressa. No entanto, os que participaram conseguiram através das caixas e também de conversas com os membros expressar seus ideais de moradia, buscando de alguma forma requalificar aquele espaço, ainda que através de uma mera "brincadeira".


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