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Viagem ao Rio de Janeiro – um resumo do diário de viagem

  • Ester Fregapani
  • 10 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

A perspectiva de um estudante de arquitetura sobre o Rio de Janeiro

 

No início desse mês de Maio, alguns integrantes do grupo Autonomia fizeram parte da viagem de estudos com os professores da UFSC. A experiência e suas sensações são diferentes para cada indivíduo, mas fica a marca dos exemplos gerais de ícones arquitetônicos e pasagísticos da cidade maravilhosa.

No primeiro dia, grande parte do grupo se aventurou pelo centro e deu de cara com o prédio da Petrobras e com a Catedral Metropolitana do Rio, dois significantes projetos da cidade. O edício da Petrobras mostra sua importância através da sua movimentação e dinâmica com a desconstrução de simples blocos. A catedral mostrando o oposto da fluidez com o seu bloco maciço de concreto e demonstração de monumentalidade da estrutura.

O segundo dia da viagem mostrou novas surpresas, pois confirmou de novo a beleza do Rio. Fomos nesse dia ao aterro do Flamengo e conhecemos o Museu de Arte Moderna e o aeroporto Santos Dumont. Olhar e entender o contexto de tais projetos nos ajudam a imaginar e apreender melhor ideias e criações na área de arquitetura, pois verificamos a linguagem usada e como os arquitetos da escola carioca acharam soluções geniais para a sua época.

O terceiro dia foi de grande importância para gerar inspiração para o projeto de Habitação Social, pois vistamos os conjuntos habitacionais de Lucio Costa e dos irmãos Roberto no paruqe Guinle e o Pedregulho de Affonso Reidy. Verificar como os pilotis convidam a rua a entrar na edificação e como a ideia de formas icônicas como Pedregulho às vezes facilitar a identificação do indíviduo com o local.

As soluçãoes encontradas no projeto do Pedregulho de incentivar o coletivo, mas manter a habitação mínima para alterações individuais permitiu resolver um dos grandes problemas nessa tipologia de projeto, a separação do pública e do privado. Essa separação que mantêm a ideia de identifcação coletiva com o uso de espaços comuns no projeto como creches, escola, mercados ajudaram a criar essa sensibilidade mais rapidamente.

O quarto dia da viagem foi uma viagem até a Barra da Tijuca em que conhecemos a Cidade das Artes, um projeto do francês Christian Portzamparc. Um projeto de dimensões espetaculares e que transformam o pesado concreto de forma a criar movimento e fluidez. O defeito do projeto se veio pela sua implantação, que o transformou literalmente em um ilha de pedra, isolado pelo mar de carros e brts. Além desses momento na Barra, conhecemos a Vila Olímpica em que a maior parte do projeto se encontra de forma pouco crítica e sem verdadeiro uso posterior ao evento.

O último dia da viagem foi para conhecer as obras modernistas e contemporâneas do centro do Rio. Observamos o admirado Palácio Capanema e outras obras da escola carioca. Conhecemos também o polêmico projeto do Calatrava, o Museu do Amanhã em que demonstra sua grandeza através de uma estrutura monumental.

O ensino adquirido na viagem foi sem medida, pois mostrou outras realidades em um contexto totalmente diferente do que o que nós conhecemos. A profissão do arquiteto leva a abrir os olhos para várias áreas de conhecimento e uma das obrigações de um arquiteto é viajar e conhecer os vários projetos importantes para criar uma boa referência. Nada se compara com a verdadeira vivência de construções como estas.


 
 
 

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